Estrutura

Comunidade de Vida
É o primeiro elo do Movimento, composto por irmãos e irmãs celibatários (consagrados pelo Vínculo de Holocausto – cf. Lv 1,1ss), casais e vocacionados ao matrimônio – mambrés (consagrados pelo Vínculo de Oblação – cf. Lv 2,1ss), que desejam ser uma pequena imagem da vida Trinitária. Não é um simplesmente viver um ao lado do outro, ou um com o outro. Jesus nos faz capazes de vivermos um “dentro do outro” (cf. Jo 17,1ss).Os irmãos e as irmãs celibatários unem seu “sim” de forma especial ao “sim” de Maria, nossa Mãe e Fundadora, na mansidão, humildade, pureza de coração, obediência, pobreza, no dom de si para a vida do mundo. Tem consciência de que seu compromisso de Evangelização contém em si, a disponibilidade da entrega da vida até o martírio.
Também é possível que, por um particular chamado de Deus, alguns irmãos e irmãs vivam esta entrega radical da própria vida como “externos” à comunidade de vida. Estes fazem da inserção no mundo e do compromisso profissional, o local de sua entrega a fim de consagrar o mundo para Deus.
Os internos que são vocacionados ao matrimônio (mambrés), durante seu período de espera e discernimento, vivem inseridos nas fraternidades em comunhão com os irmãos e irmãs celibatários. Os casais vivem em casas separadas para preservar a vida familiar, permanecendo, contudo, como única realidade de comunidade de vida junto aos celibatários e celibatárias.

Você sentiu um toque de Deus e o desejo de saber como fazer parte deste elo do movimento? Confira abaixo então quais os passos a serem dados:

1º passo: Contatar a equipe vocacional via e-mail, carta ou telefone.

2º passo: Preencher a carta do “caminho vocacional” que você receberá após o primeiro contato.

3º passo: Contato pessoal com nossa Comunidade nos nossos encontros ou em uma das nossas casas.
Nessa etapa pedimos que o interessado inicie a direção espiritual. Esta tem como objetivo a conversão pessoal e maturidade na vida cristã, que nos leva ao discernimento de nossa vocação.
A igreja nos ensina que o diretor espiritual precisa ser uma pessoa de oração e ter uma vida ativa na Igreja.
Para ajudar no acompanhamento, pedimos que neste período a orientação espiritual seja feita por um membro da Comunidade.

4º passo: Após esse período, poderemos agendar uma visita ou uma experiência sempre discernida pelo diretor espiritual, juntamente com a equipe vocacional.

Caso queira fazer um caminho de discernimento, entre em contato conosco!

Equipe Vocacional
Rua Nilo Bruzzi,31 – CEP 02988-080 – Jd. Botuquara – São Paulo – SP
Tel. (11) 3943-3725
E-mail: vocacional@misericordia.com.br
Comunidade de Aliança
São o segundo elo do Movimento (consagrados na Aliança de Misericórdia pelo Vínculo de Comunhão – cf. Lv 3,1ss). Expressam concretamente o Amor Misericordioso do Senhor, em suas próprias cidades e paróquias. Comprometem-se na formação, evangelização, oração e partilha de bens econômicos e espirituais.Partilham de uma profunda unidade, sentindo-se um só coração e uma só alma com toda a Obra (cf. At 4,32). Vivem sua espiritualidade e sua missão em seu próprio estado de vida, no mundo.
O Amor recíproco é a tônica constante deles, buscando ser, acima de tudo, obedientes ao mandamento de Cristo: “Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35).

Você sentiu um desejo em conhecer melhor ou até de formar um Grupo Arco Íris de Misericórdia em sua cidade? Então verifique abaixo quais os passos a serem dados:

Para iniciar um AIM em sua cidade é necessário que o grupo interessado passe por um período de discernimento de 40 dias acompanhados e aprovados pela Coordenação Geral dos Grupos Arco-Íris de Misericórdia. Nenhum grupo poderá fazer este período de discernimento sem a prévia aprovação desta Coordenação.

Este será um tempo de jejum, oração e partilha com a Coordenação na busca da vontade de Deus para a abertura deste novo grupo.
 
O discernimento será vivido com base em uma apostila que direciona os passos de cada um dos dias vividos neste tempo.
 
 
Mais informações:
Tel.: (11) 8612-9729
E-mail: arcoirisgeral@misericordia.com.br

SE VOCÊ DESEJA COMEÇAR UM GRUPO ARCO IRIS EM SUA CIDADE, ANTES DE INICIAR O DISCERNIMENTO ACIMA ENTRE EM CONTATO COM A COORDENAÇÃO GERAL DOS ARCO IRIS:arcoirisgeral@misericordia.com.br

Amigos
Compõem o terceiro elo do Movimento (através da consagração pelo Vínculo de Participação). Ajudam a sustentar a Obra partilhando voluntariamente: tempo, forças, bens econômicos e espirituais, na medida em que desejarem e puderem.Os Amigos se sentem unidos à Obra pela própria livre partilha, como contribuição para o sustento da mesma se comprometendo a uma partilha fiel e constante na oração, no serviço voluntário ou nos bens, lembrando-se dos sacrifícios e ofertas bíblicas: o dízimo (cf. Lv 27,30-34) e as primícias (cf. Lv 2,14-16).
Estes Amigos do Movimento não apenas contribuem, mas também partilham como membros efetivos, da riqueza espiritual da Obra. Jesus chama de amigos, aqueles que servem e partilham da intimidade da família trinitária: “Chamo-vos amigos porque tudo o que ouvi do meu Pai, vos dei a conhecer” (Jo 15,15).
 
 
Três rostos da Comunidade (Para, Com e Como)
Viver “Como” – “Com” – “Para” os PobresOs irmãos internos da Comunidade de Vida, respondendo ao próprio chamado específico, podem assumir três diferentes formas de pobreza e de vida fraterna.
As três formas de fraternidade expressam a radicalidade da única escolha de consumir todas as nossas forças e até a nossa própria vida para evangelizar. “Pois é a Caridade de Cristo que nos impele” (cf. IICor 5,14) para tornar-nos tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo (cf. ICor 9,19-23).

Fraternidade Belém: “COMO” os Pobres

Estas fraternidades são chamadas a manifestar a Misericórdia na radical proximidade e inserção no meio dos mais pobres no sentido material, tornando se “COMO” os pobres, inseridas nos “bolsões” de pobreza.

A missão da fraternidade Belém é, portanto, o anúncio da Boa Nova (cf. Lc 7,22) aos mais pobres dos pobres, a partir dos pobres, com os meios dos pobres (cf. Lc 6,20-22), fazendo com que nasça Jesus no meio deles, como aconteceu historicamente em Belém.

A alma desta fraternidade é caracterizada pelo mistério do “esvaziamento” que define a inserção. É a “kenosis” da encarnação; o descer assumindo a condição de servo que se torna em tudo semelhante aos pobres, na fraqueza, na cultura, no trabalho, no respeito do tempo deles (cf. Fl 2,6-11).

Fraternidade Nazaré: “COM” os pobres

Estas fraternidades são caracterizadas pela convivência “COM” aqueles que são chamamos de “filhos da Aliança”: irmãos abandonados, ex-moradores de rua, órfãos, marginais, ex-presidiários. Ovelhas perdidas que buscamos em todos os abismos do mundo com a mesma paixão do Bom Pastor (cf. Lc 15, 4-7).

A alma desta fraternidade é constituir uma mesma família entre os irmãos internos e os acolhidos à imagem da simplicidade da vida de Nazaré, para curar com o bálsamo do amor familiar e com os carismas do Espírito “Paráclito”, as suas feridas.

A missão da fraternidade Nazaré é reatar os laços outrora rompidos com a sociedade e com a própria família de origem, levando estes irmãos a uma plena reinserção social.

Fraternidade Cenáculo: “PARA” os Pobres

Estas fraternidades vivem a pobreza como sobriedade de vida. São chamados ao ministério de anúncio e como elo de conjunção entre pobres e ricos. São harmoniosas, para que, na sobriedade, ricos e pobres se sintam bem acolhidos, e os ricos possam encontrar na fraternidade e na comunhão com os pobres o tesouro escondido do evangelho (cf. Mt 13,44).

A missão da Fraternidade Cenáculo é caracterizada então, por um incansável trabalho “PARA” os pobres, para que todos experimentem, na comunhão recíproca, a unidade que atrai o Espírito Santo como novo Pentecostes de Misericórdia.

A alma da fraternidade é caracterizada pelo ardente desejo de buscar sempre a experiência dos discípulos à espera da vinda do Espírito Santo (cf. At 1,13-14), para evangelizar com ardor e com todos os dons e carismas do Espírito. Se dedicam ao anúncio utilizando todos os meios e os instrumentos necessários.

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