Cristoteca: The Flanders
18 quinta-feira nov 2010
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in18 quinta-feira nov 2010
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in17 quarta-feira nov 2010
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in29 sexta-feira out 2010
Posted Testemunho
inCaríssimo,
Mesmo considerando a indignação do Frade Demétrius, agradecendo sua colocação que nos ajuda a refletir e respeitando seu parecer, sinto poder propor nessa reflexão uma ótica complementar.
Sou Padre Católico e não concordo quanto à retirada da Cruz das repartições públicas. Concordo que o mais importante é que, mesmo que isto um dia possa acontecer, ninguém arrancará a Cruz do peito dos cristãos que jamais se envergonharão de testemunhar publicamente sua fé e proclamar o Evangelho de Cristo até os últimos confins da Terra.
Não nos envergonhamos da Cruz de Cristo, mesmo perante as perseguições que querem “relegar” a religião às sacristias das Igrejas para não “incomodar” o mundo com suas ideologias tão frágeis na sua natureza quanto violentas e opressoras em seus métodos nesta ditadura da globalização, do relativismo e do vazio ético e cultural.
A Cruz não deve ser retirada dos lugares públicos, pois o cristão não busca apenas a salvação da alma, mas a transformação da sociedade e a vinda do Reino de Deus na Terra.
Sempre gostei de ver a Cruz nos tribunais para que os juízes deste mundo se lembrem que um “injustiçado” Galileu irá julgar todos os injustos juízes desta terra.
Quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas onde a corrupção, que é a moeda mais forte, seja envergonhada pela morte d’Aquele que foi vendido por trinta moedas e condenado pelas leis injustas dos poderosos deste mundo.
Quero ver a Cruz nas delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos, constrangidos e torturados, se lembrem que o Senhor desceu com eles neste inferno, solidário ao sofrimento deles, para que ergam a cabeça e creiam na força dos fracos que vence o mundo.
Quero ver a Cruz nos prontos socorros e hospitais, onde os pobres que morrem sem atendimento, tenham a força de crer, pois a morte foi vencida na vida que não passa.
É preciso que haja Cruz nas repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira que esmaga os pobres e pequenos, e permanece sinal de contradição neste mundo e força de transformação para uma nova política e sociedade.
Com a Cruz o mundo não anda como deveria; sem a Cruz, pararia de vez!
29 quarta-feira set 2010
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in05 quinta-feira ago 2010
Posted Juventude de Luz
inHomilia Padre João Henrique no encerramento do Encontro Vocacional Samuel de 2010
O Evangelho de hoje (Lucas 7,11-17) nos mostra Jesus sentindo compaixão daquela viúva, porque viu naquela mãe a sua mãe, chorando a perda de um
filho.
Mas precisamos nos encontrar com um Jesus vivo, que mostre a nós as chagas do seu coração para que percebamos que mesmo a vida sendo preciosa, Ele escolhe morrer por cada um. Jesus me amou e se entregou por mim. Sentir a vida plena é deixar com que Jesus tome nosso coração e viva em nós.
Precisamos amar como Jesus ama, morrer pelo outro com Jesus.
Veja na 2ª Leitura (Gálatas 1,11-19), São Paulo, perseguidor da Igreja que por graça, por dom do alto transformou-se num anunciador no potência do Espírito. Ninguém nasceu por um acaso, todos tem um chamado. Deus quer te separar, isso é ser consagrado. Somos filhos de Deus, gerados pelo PAI da vida.
Se você cortar a raiz da própria existência morrerá como uma flor. Você tem uma raiz em Deus. Eu sou fraco, mas tudo posso Naquele que me fortalece. Tudo o que é fora de Deus produz destruição.
O demônio te acusa, pois quer te dar a visão errada daquilo que você é. Te convence que não é capaz de lutar. Quantos de nós ficam presos no próprio limite?
Seja luz!!! Um pingo de luz saído do Pai para iluminar o mundo.
Aquele que não tem sentido na vida não consegue viver. Queira ter vida plena.
Vocação é responder ao chamado de uma pessoa viva, que continuamente te chama e você vive de experiência a experiência, a cada novo passo.
Porque não deixar Jesus viver em ti? Deixa-O agir
Medo de seguir o Senhor?
Quando não se foge, quando está aberto, você escuta pequenos sinais.
Deixa-se usar.
Tome posse da verdadeira identidade.
Queira uma vida ampla.
Viva o sonho de Deus.
30 quarta-feira jun 2010
Posted Palavra
in
Viver de verdade é ter a capacidade de colocar-se sempre em caminho. Na vida espiritual, quem não progride, regride. É necessário, sempre, dar novos passos para viver na novidade do Espírito. Por isto, neste nosso 10º ano de vida como Aliança de Misericórdia, desejamos caminhar com os discípulos de Emaús rumo ao conhecimento sempre mais profundo do Senhor e da sua Presença. Sabemos que “temos que começar tudo de novo”, que os nossos olhos, frequentemente, são incapazes de reconhecê-Lo (cf. Lc 24, 16) e, por isso, desejamos viver neste mês, como discípulos, esta Palavra, para que se torne experiência concreta, pessoal e comunitária em nossa vida: “Então seus olhos se abriram e o reconheceram” (Lc 24, 31a)
Um dia estávamos “em caminho”, num tempo de muitas provações, eu e o pe. Antonello, viajando de Nápoles a Roma, na Itália. Sentíamo-nos como os discípulos de Emaús. Ainda não nascera a Aliança de Misericórdia e nos perguntávamos o que o Senhor desejava de nós. Naquele momento, começamos a partilhar nossa experiência da Palavra de Deus e os desejos mais profundos do nosso coração.
Era tempo pascal e lembro que o pe. Antonello tinha meditado sobre os discípulos de Emaús e eu sobre a aparição de Jesus a Maria Madalena. De repente, a comunhão entre nós se tornou tão profunda e a Palavra tão viva que tínhamos a percepção clara de que o Senhor se fazia, concretamente, presente no nosso meio. Realmente os nossos olhos se abriram e o reconhecemos presente além do véu dos problemas, das dúvidas, da busca.
Ele estava ali, conosco. Aquele carro se transformara num “sacrário” da sua Presença. Ele caminhava conosco, aquecia nossos corações. Uma alegria infinita tomava posse da nossa alma e transbordava nas lágrimas que corriam por nossas faces!
Era como se tudo, na luz da sua Presença, se transfigurasse; percebíamos que nada vale, senão a sua Presença, e que viver significa “permanecer” na sua Presença, seguir seus passos, caminhar com Ele, que sempre nos precede.
A Aliança de Misericórdia nasceu e é fruto deste seguimento de Jesus. Nosso único desejo é seguir Jesus, estar na sua Presença, viver a sua Palavra, cumprir a sua vontade… viver com Ele, amar como Ele ama, reconhecer seus passos, viver na sua misericórdia, buscar sem cessar a Comunhão que contém a sua Presença, abre os nossos olhos, ilumina nossos passos.
Frequentemente, o inimigo tenta fixar nossos olhos nas dificuldades, nos problemas, nos nossos limites e tirar nossos olhos d’Ele. Desta forma ele nos cega, nossos olhos, então, se tornam incapazes de reconhecer a Presença do Senhor e perdemos as forças.
Maria Paola, levada ao Senhor um ano atrás, durante sua enfermidade, às vezes percebia esta tentação e dizia: “Quando fixo os olhos sobre mim, perco todas as minhas forças, entra o desânimo, o medo da enfermidade e da morte, me paralisam… mas, então, eu levanto os olhos, os fixo no Teu olhar de amor, na missão que Você me confiou, nos filhos que preciso gerar na dor, na comunhão e no amor que me cerca e tudo se transfigura… a alegria invade meu coração e, mesmo entre lágrimas, renovo o meu ‘sim’ com um grande sorriso, porque Você está comigo, meu Senhor e meu Esposo!”.
“Então seus olhos se abriram e o reconheceram” (Lc 24, 31a)
Desde o começo da Comunidade, escolhemos nos encontrar com o pe. Antonello toda segunda-feira, para que na comunhão renovada, na oração, na meditação da Palavra, o Senhor, presente entre nós, abra nossos olhos, nos ilumine no discernimento da sua vontade e nos torne capazes de dar os passos que Ele desejar.
Este “segredo espiritual” deve caracterizar o caminho de todos os membros da Aliança. Nunca tomar uma decisão sem que a luz da sua Presença abra os nossos olhos e nos torne capazes de reconhecer seus passos!
No livro do Êxodo se lê que Moisés se recusou a entrar na Terra Prometida se o Senhor não caminhasse junto com ele. O Senhor ia enviar seu anjo para expulsar seus inimigos, para que ele tomasse posse da terra que mana leite e mel, mas não ia subir no meio do seu povo, pela dureza de sua cerviz. Moisés recusa: “Se não vieres Tu mesmo, não nos faz sair daqui!” (Ex 33, 15). E Deus lhe concede a graça: “Farei ainda o que disseste, porque encontraste graça aos meus olhos e conheço-te pelo nome” (Ex 33, 17).
“Então seus olhos se abriram e o reconheceram” (Lc 24, 31a)
Como vivermos concretamente esta Palavra? Proporcionando sempre novos momentos de comunhão, de unidade pela partilha, pela oração, pela Palavra, pelo amor recíproco que “contém” a Presença do Filho de Deus. Não parando nas dificuldades, na tentação do ativismo, da superficialidade de relacionamentos sem amor, nas murmurações ou julgamentos.
Tempo atrás, surgiu uma dificuldade entre os membros de uma nossa fraternidade. Pela graça de Deus, tiveram a coragem de parar para orar e partilhar o coração. De repente, sentiram uma forte presença de Deus, alegria, paz… os olhos se abriram, todo espírito de acusação e de exigência caiu espontaneamente e cada um pediu perdão na alegria de retomarem o caminho juntos.
Não tenhamos, então, medo de “perder tempo” para partilhar e acolher o coração do irmão, porque na partilha do coração o Senhor se faz presente, abre os nossos olhos e nos conduz, nos levanta e nos leva a dar novos passos rumo à “Jerusalém”.
Abençôo a cada um para que “seus olhos se abram e reconheçamos” a sua Presença, que desejamos seguir todos os dias.
Pe. João Henrique
26 quarta-feira maio 2010
Posted Cristoteca, Eventos
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